quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Terça: Chuva e Trovoada, Máx 21ºC Mín 16ºC
Postado por Daniela Kopsch 5 comentários
Passo a bola
Este é o livro que estava mais próximo (bem mais próximo - a 15 cm da minha mão direita) e, de acordo com a missão que Sr. Bezzi me designou, escrevo aqui a 5ª frase da página 161.
"Seria ótimo a gente entrar para direito, o Charrua vai para a faculdade, fode com uma pinta bárbara, eu dou um nó em triângulo formidável, o que me dá no saco são as gravatas do meu irmão onde tenho que dar o nó a puta da gravata está cheia de gordura, cobrir a gordura desse puto nó eu tenho que dar com a ponta larga da gravata, fica um nó formidável de triângulo mas grosso como a puta que o pariu, e porra para meu irmão o infeliz de merda, será que ele não pode me dar uma gravata mais nova?"
Esse trecho é o responsável por aumentar o meu repertório de palavrão em 50%
2ª) Abrir na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
Postado por Daniela Kopsch 2 comentários
sábado, 27 de outubro de 2007
Vidas Enquadradas II
A cadeia é silenciosa a partir de algumas horas da noite, e este silencio é ainda mais angustiante que a algazarra e os alvoroços do dia. A cadeia dói na alma dos presos, durante o dia, mas dói muito mais durante a noite, quando os pensamentos dos internos se elevam para deuses surdos, quando seus olhos se voltam para horizontes limitados, quando seus ouvidos escutam apenas o som de suas próprias lástimas.
Estou atento em meu posto, nestes instantes. Sou um dos atalaias que vigiam, que tenta filtrar deste silêncio os sons que denunciam os maus pensamentos. Sou feito para que seus deuses continuem surdos, para que seus horizontes continuem ainda mais limitados e, se der, que as lástimas sejam atenuadas ou substituídas. As novas lágrimas parecem ser menos sofridas que as antigas.
Na cadeia, tudo é quadrado. Prédios quadrados, janelas absolutamente quadradas, vidas enquadradas, sentimentos quadrados, se é que me entendem? Num desses eqüiláteros, um homem fuma seu cigarro demoradamente, absorto no tempo, o tempo esquecido dele. Em um outro, um jovem (juventude perdida!) grita uma blasfêmia qualquer, o eco parece devolver o xingamento – Deus! Nem mesmo os ecos respeitam essa gente! Um estuprador derrama uma lágrima, depois da milionésima, na cadeia, eles são santos e castos. Em outro enquadramento, o homicida arrota sua arrogância, num reino que cultua a violência eles são reis.
Em outro quadro, alguém deles assovia uma triste canção. Parece querer que o som espante sua tristeza. A infelicidade é feita de silêncio, a alegria necessita de som para sobreviver. Aparências, nada mais que aparências, elas são necessárias na cadeia, sobre elas estão as bases desta consciência enclausurada.
Um espelho salta para fora de uma janela e busca a mim em seu reflexo. O reflexo me vê, atento, vigilante. O espelho se vai, frustrado, recolhendo-se para uma outra oportunidade.
Não será ainda desta vez, eu penso!
Não será ainda desta vez, eles pensam!
E a vida de todos nós continuará enquadrada por mais algum tempo!
Postado por Daniela Kopsch 0 comentários
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
TOP 5
Que elas são um perigo todo mundo sabe. Nos dias melancólicos então, nem se fala. Os efeitos colaterais é que deveriam vir muito bem explicados no verso do álbum (ou num arquivo anexo ao mp3). Já dizia Rob Fleming que os pais deveriam se preocupar mais com a influência das músicas tristes do que com os videogames violentos. Concordo. A minha Top 5 para as músicas que oferecem mais risco - as mais tristes do mundo, ou da minha playlist.
1. Asleep - The Smiths
2. Gorecki - Lamb
3. Elephant - Damien Rice
4. Via Lactea - Legião Urbana
5. Fix You - Coldplay
Postado por Daniela Kopsch 6 comentários
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
Postado por Daniela Kopsch 2 comentários
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Das perguntas sem respostas
Postado por Daniela Kopsch 3 comentários